Autor:
Cristina Silva / Abril 18, 2023 / Publicado em
noticias
A minha terceira prova, o meu primeiro trail.
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Costumo “escrever” as minhas crónicas de corrida na cabeça, ao longo das provas, enquanto corro. Registo mentalmente sentimentos, impressões, emoções e depois, em casa, verto para um documento do Google Drive para edição, revisão e publicação.
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Autor:
Ester Alves / Novembro 21, 2022 / Publicado em
Crónicas dos Leitores,
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A Evereste trail race é uma prova de etapas com uma exigência muito elevada. Para quem deseja realizar esta aventura deve sempre contactar a organização da prova que providencia o pack de Prova + viagem.
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O país fechou na semana do “Paleozóico 2020”. A prova foi cancelada, adiada, adiada outra vez e este Domingo lá saiu para o monte.
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Autor:
Vitor Dias / Agosto 22, 2021 / Publicado em
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Mundial da modalidade foi adiado e está previsto realizar-se em fevereiro de 2022.
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Autor:
Vitor Dias / Abril 16, 2021 / Publicado em
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Hélio Fumo, Dário Moitoso e André Rodrigues já estão apurados nos homens, bem como Marisa Vieira, Inês Marques e Mariana Machado nas mulheres. Os critérios de seleção e integração foram hoje divulgados pela Associação Portuguesa de Trail Running e pela Federação Portuguesa de Atletismo. O Mundial realiza-se de 11 a 14 de novembro na Tailândia.
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Senti que deveria ir em último, mais ou menos, a meio da prova, quando as distâncias se separaram. Deixei de sentir gente atrás de mim e de ver gente à minha frente. No topo de uma subida olho para trás e vejo, muito ao longe, a Sandra e duas camisolas vermelhas. “Os vassouras”, pensei.
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Autor:
Vitor Dias / Novembro 05, 2020 / Publicado em
Crónicas,
Crónicas dos Leitores,
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É incrível como o desporto e a corrida em particular altera a vida das pessoas. O André Louzeiro é mais um desses exemplos. Ele correu o Golden Trail Championship, nos Açores no passado fim de semana e deixa-nos a crónica da prova e os seus sentimentos.
No calendário de provas de 2020 o objectivo e inscrição que tinha efectivado era no sentido de participar no Ultra Trail da Grande Rota dos Baleeiros, 110 km e 6000 D+, nos Açores a 8 e 9 de Maio.
Esse era o grande objectivo de 2020… De Janeiro até essa data tinha previsto o Trail da Lousa (feito em Janeiro), o Ultra Proença Cross Trail (feito em Fevereiro) e o Ultra Sharish Reguengos (cancelado em Março) e Abril seria um mês mais calmo, já a acumular reservas para o grande objetivo do ano.
Em razão da crise sanitária que se instalou, tudo foi adiado/cancelado.
Com alojamento, voos e aluguer de viatura reservados, surgiu entretanto a possibilidade de poder tentar a inscrição no Golden Trail Championship, entretanto agendado para este último fim de semana, organizado pelo Azores Trail Run em parceria com a Salomon.
Acreditando na ínfima possibilidade de poder ter acesso à inscrição nesta prova, mantive-me focado no treino, na nutrição (iniciada em Novembro de 2019) e em toda a preparação inerente.
Foram meses estranhos, sem uma luz ao fundo do túnel, a treinar no vazio, não obstante aproveitei para desfrutar e descobrir alguns percursos próximos de casa.
Eis que a inscrição foi confirmada, mas a incerteza foi permanente tendo em conta as restrições de circulação que poderiam advir da crise sanitária.
Bem, mas a coisa lá aconteceu!
Foi uma experiência brutal, poder competir no mesmo percurso da elite mundial da modalidade, uma aprendizagem única e preciosa!
Foi também a primeira vez que fiz uma prova neste formato, por etapas. Tendo já feito provas de 3 dígitos esta era diferente devido à recuperação entre etapas e a interrogação que se deita connosco, sobre qual o estado físico e anímico do dia seguinte.
28/10 – Prólogo
Com as novas regras sanitárias em vigor, o prólogo serviu para determinar a distribuição dos atletas por vagas de partida com horários diferentes.
Existiriam 4 vagas de partida.
A primeira dominada pelas elites, a segunda dedicada exclusivamente género feminino. Em função do tempo do prólogo assim foram distribuídos os atletas. No meu caso, apurei-me para a terceira vaga, ou seja, bem no centro do pelotão da prova. A prólogo foi muito engraçado, cerca de 3 km com variabilidade de pisos e segmentos de subida, sprint e descida. Aliás, estes segmentos estiveram presentes em todas as etapas, com respetivo prémio para o atleta mais rápido em cada um deles.
Etapa 1
Salão – Capelinhos
24 km
1500 D+
Que inicio…
Tempestade tropical a marcar o inicio desta aventura! Em 3 horas de prova, penso que não choveu durante 5 minutos…
Percurso espetacular, variado e duro devido ao autêntico lamaçal com que fomos presenteados!
Foi pena a nebulosidade intensa não permitir desfrutar das paisagens nas melhores condições. Senti-me muito bem nesta etapa, solto e com a adrenalina toda de iniciar esta competição.
Etapa 2
Varadouro – Cedros
24,5 km
1450 D+
A tempestade tropical que se abateu sobre o arquipélago teima em marcar presença dificultando bastante as condições de progressão.
Lama até aos joelhos, chuva e ventos fortes, aliadas à dureza natural do percurso aumentam o nível de dificuldade.
Mas é assim que se evolui, saindo da zona de conforto, competindo e aprendendo com os melhores!
Esta etapa foi muito rica do ponto de vista dos elementos naturais. Partiu numa praia, subimos à caldeira de um vulcão, descemos pela selva (que espetáculo) e terminou numa aldeia piscatória.
Fantástico! Foi para mim a etapa mais difícil, a subida à caldeira foi terrível, feita sobre um autêntico lamaçal provocado pela forte precipitação e agravado pela passagem dos atletas das 2 primeiras vagas. Aqui a parte anímica começou a jogar, pois atingimos o equador da prova, e não sabia como iria estar fisicamente no dia seguinte.
Etapa 3
Capelinhos – Caldeira – Capelinhos
31 km com 2400 D+
A etapa foi alterada relativamente ao que estava inicialmente previsto e que seria a subida e descida ao Pico…
Na impossibilidade de realizar a etapa 3 no Pico, por razões de segurança, a organização brindou-nos com um percurso bem interessante com partida nos Capelinhos, subida à Caldeira pela face noroeste da ilha e respectiva descida pela face sudoeste.
O vento manteve-se muito forte, no entanto a precipitação não foi tão intensa como nas duas etapas anteriores, o que melhorou as condições de progressão no terreno.
Pena que a nebulosidade se mantenha persistente acima da cota dos 300 metros, não possibilitando que se desfrute das paisagens de uma perspetiva privilegiada…
Talvez tenha sido a etapa onde desfrutei mais.
Passados 2 km, pequenas mazelas que tinha adquirido nos dias anteriores, desapareceram e comecei a gerir o esforço, no fundo aquilo que faço melhor, dado a minha natureza de ultra distâncias. O clima também ajudou, apesar do vento soprar mais forte, choveu menos, tornando os diferentes tipos de piso mais corriveis.
Etapa 4
30 km
1750 D+
Faial costa a costa, Capelinhos – Ribeirinha
Esta última etapa teve de ser ligeiramente alterada, mais uma vez devido às previsões meteorológicas adversas.
A alteração foi comunicada já na manhã da prova e consistiu em evitar a subida ao cume da caldeira, mesmo no centro da ilha. Assim, passaríamos ao redor, numa altitude mais baixa, mas metendo mais 4 km.
Quem corre ultras, perceberá o que direi de seguida. Este é o nosso dia, o último dia, da gestão da dor muscular, da nutrição e da mente.
É o prazer da dor!
Espetacular etapa, com condições atmosféricas bem adversas e com a organização a castigar a malta com uma ponta final numa selva escorregadia, sinuosa e perigosa, quando já tínhamos 100km nas pernas…
Os números finais foram os seguintes:
111,66 km
6675 D +
15h28m
Com o devido acompanhamento técnico e científico ao nível do treino e da nutrição, é incrível a capacidade que o nosso corpo tem para se regenerar e ter rendimento.
Esta prova servirá de experiência a vários níveis para futuros caminhos e metas que pretendo atingir como Ultratrailer!
Autor:
Vitor Dias / Fevereiro 03, 2020 / Publicado em
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Autor:
Vitor Dias / Novembro 17, 2019 / Publicado em
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