Diz a gente que o cão é o melhor amigo do homem, mas eu cá não alinho nessas confianças. Tenho por aí um canídeo e tratamo-nos sempre na terceira pessoa – “dê a patinha”, “sente-se, se faz favor”, “despache lá o xixi, que está a chover” – e até quando ela me ladra eu repreendo-a logo: “não é ‘au, au’, para si é ‘senhor au, au’, tá a perceber!?”.