“O seu nome não está aqui…”
Mau… isto começa bem.
Uma distração qualquer no momento da inscrição fez-me correr antes de correr. Felizmente, tinha o Jorge ao meu lado, que não descansou enquanto não tive um chip e um dorsal.
E isso é importante?
Como diria o outro “já fui muito feliz em Vale de Cambra…” Assim, com reticências, nostálgico, saudoso das várias edições das “24H Portugal.”
Mas desta vez não foram 24 horas. Foi “apenas” uma corridinha de 10km.
10 km com início no coração da cidade, com passagem pelo tal parque “das 24h”, com travessia de uma agradável zona verde, que nunca tivera o privilégio de conhecer nas minhas anteriores visitas, e regresso à casa de partida. Partida, meta, ponto no qual já tínhamos passado no início da prova e onde começou o show do Jorge.
Fez um sprint nessa primeira passagem pela meta e festejou à jogador de futebol, cantou o que eu ouvia nos fones, brincou com os mecos de sinalização, gritou nomes aleatoriamente, desejou muita saudinha a quem ia assistindo, puxou por mim e fez o público puxar por mim.
Foi uma corridinha difícil, que o Jorge tornou fácil. E isso é mais importante que o chip e o dorsal.
De facto, nós, corredores de pelotão, corremos pela superação, porque é saudável mas, acima de tudo, por diversão. E há dias em que é preciso um Dias para nos mostrar o melhor que a corrida tem, principalmente, quando é feita com amigos.
Quanto à prova, recomendo. Bem organizada, percurso desafiante, animação musical de qualidade e muito público.
Mais uma vez, fui feliz em Vale de Cambra.