Na verdade não é bem uma vitamina, não é essencial porque pode ser sintetizada no nosso corpo e tem múltiplos papéis no organismo que a tornam uma “super hormona” ou um “super regulador”.
Ainda que a deficiência não seja muito comum, parece haver uma prevalência a considerar de níveis insuficientes na população (estimada nos 50% a nível mundial) devido a múltiplos fatores.
Lembra-se do óleo de fígado de bacalhau? Era por causa desta vitamina que o tinha mesmo de tomar. 1 colher de sopa fornece cerca de 1300IU (40% da dose diária recomendada).
Trata-se de uma vitamina lipossolúvel que é mais frequentemente reconhecida pelo seu papel na absorção do cálcio e consequentemente pela importância deste fenómeno na saúde óssea. No entanto, sabe-se hoje que a vitamina D tem múltiplos outros papéis influindo a modulação do crescimento celular, a função neuromuscular e imune assim como a redução da inflamação1.
Ao contrário do que acontece com a maioria dos restantes micronutrientes, a vitamina D não tem muitas fontes alimentares preferenciais e os níveis são mantidos graças à síntese endógena pela exposição da pele ao sol2. E por essa mesma razão um dos fatores de risco para a deficiência em vitamina D é a menor exposição solar o que se compreende dado o estilo de vida atual.
No entanto, há fontes alimentares de vitamina D que podemos usar para reforçar a ingestão:
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100g de salmão fresco fornecem entre 600 e 1000 IU
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100g de sardinha de lata fornecem cerca de 300IU
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100g de atum fornecem 230IU, uma dose similar à da cavala de lata
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100g de cogumelos shiitake fornecem 100IU