Esta teve um sabor amargo. Não corri a distância que queria mas estive lá a ver e a sentir tudo o que as maratonas nos proporcionam.
Deslocações, alojamento e inscrição na prova
Há voos directos desde Lisboa e com escalas desde o Porto e Faro. Fizemos escala em Geneve onde estivemos 4 horas. Existe um comboio direto desde o aeroporto ao centro da cidade que demora cerca de 10 minutos o que dá sempre para visitar algo ou simplemente descansar junto ao lago Leman e o seu famoso repuxo de água.
O alojamento nos hoteis de Budapeste não é muito caro e existem também muitas opções de casas via Airbnb que é sempre uma boa opção caso viagem em grupo. Ficamos alojados num Hotel Ibis bastante central (estação de metro Kalvin Tér). Fica a pouco mais de 2 km da partida da prova e da Expo o que é uma mais vaila pois dá para ir e vir a pé.
A inscrição para Maratona de Budapeste para o próximo ano (que se irá realizar no dia 15 de Outubro) custa neste momento 70 € indo aumentando à medida que a data da prova se vai aproximando.
Note que a Hungria embora faça parte da união europeia não aderiu ao euro. A moeda do país é o Forint húngaro, o que equivale neste momento a 0,0024 Euro. Durante uma semana não usamos uma única vez moeda local pois aceitam cartão de crédito em todo o lado.
Caso opte por estadia mais prolongada, há boas possibilidades de visitar outros países vizinhos de autocarro como Austria, República Checa ou até Alemanha. Fomos à Eslováquia (Bratislava) de Flixbus onde passamos um dia. Os bilhetes para a viagem que demora cerca de 2,5 horas devem ser comprados antecipadamente no site da empresa (quanto mais cedo mais baratos são). Custou-nos menos de 20€ por pessoa, ida e volta. Bratislava é uma cidade pequena mas muito bonita, vale mesmo a pena visitar. Um dia dá para a visitar sem grandes pressas.
Já agora convido-vos a ler o artigo “como viajar barato para as maratonas” que aqui publiquei e que pode tornar-se útil para quem pretende viajar para maratonas além fronteiras.
A Cidade
A cidade é muito bonita e tem muito que visitar. É como se fossem duas cidades (Buda e Peste), divididas pelo rio Danúbio e unidas por 9 pontes.Tem uma excelente rede de transportes (metro, autocarros, elétricos e barcos). Tiramos um passe (nas máquinas que existem no aeroporto) para 7 dias (também existe bilhete diário e para 3 dias) que custou cerca de 15 euros que deu para usar em todos os transportes (excepto E100). Do aerporto para o centro da cidade pode usar o autocarro E100. O bilhete custa cerca de 3,50€ e a viagem é direta demorando cerca de 30 minutos ou então o E200 e linha de metro M3 (esta opção demora quase o dobro do tempo mas pode usar o referido passe).

Elétrico – Budapeste
No geral, tudo é um pouco mais barato que em Portugal, nomeadamente a comida, seja em restaurantes ou no supermercado. Há uma oferta muito grande de restaurantes tanto hungaros como italianos, gregos e indianos. Se gosta de experimentar comida dos locais que visita, experimente o Goulash (guisado).
Pontos de interesse a visitar na cidade
Buda
– Citadella + Miradouro
– Várket Bazár Gardens
– Buda Castle
– Fisherman’s Bastion – Bilhete 1,70€ (grátis antes das 9:00 e depois das 19:00)
– Matthias Church
Peste
– Budapest Parliament (a melhor vista é do lado de Buda) – Bilhete: 5,20€
– Chain Bridge
– St. Stephen Basilica + Miradouro – Bilhete: 8,30€ (só para o miradouro é 5,50€)
– Heroes Square + Városliget Park
– Shoes on the Danube
– Great Market Hall (Central Market)
– Liberty Bridge
– Széchenyi Thermal Baths – Bilhete: 17,60€ (das 9:00 às 20:00)
Ilha Margarita
– Margit-sziget Water Tower – Bilhete: 1,70€
– Rose Garden + Japanese Garden
– Musical Fountain
– Palatinus Strand (Termas, Piscina e Parque Aquático) – Bilhete – 7,20€
Bares e Restaurantes
– Simpla Kert (Bar de Ruínas)
– Karaván
Eslováquia (Bratislava)

Blue Church – Bratislava – Eslováquia