O Jornal de notícias do passado dia 19, publicou este artigo acerca de um estudo feito pela revista Lancet, o qual resolvemos aqui relembrar dada a importância do tema em causa. Se nós corredores não temos dúvidas quanto ás vantagens do exercício físico nas nossas vidas, é bom uma vez mais relembrar todos os que levam uma vida sedentária, os males que lhe estão ou podem estar associados e que vão sempre a tempo de começarem uma nova vida. Venham correr connosco.
“A revista Lancet publicou uma série de estudos que consideram que a falta de atividade física é uma pandemia, tão mortífera como o tabaco.
Uma equipa de investigadores chegou à conclusão que a inatividade física mata tanto como o tabagismo, sendo mesmo uma pandemia.
De acordo com os dados apurados pelos cientistas, cerca de uma em cada dez mortes prematuras em todo o mundo deriva da falta de exercício físico. O número de mortes prematuras causadas pelo tabaco é aproximadamente o mesmo.
Em 57 milhões de mortes em 2008, cerca de cinco milhões podem ser atribuídas à inatividade, estimam os investigadores.
Isto porque a estimativa teve em conta quatro doenças: diabetes tipo 2, doenças do coração, cancro da mama e cancro do cólon, nas quais um dos fatores de risco é, precisamente, a falta de exercício.
Colesterol, pressão arterial alta e níveis de açúcar elevados no sangue são sintomas que contribuem para a diabetes e doenças do coração e que podem ser combatidos com a prática de exercício.
No caso do cancro da mama, a redução de gordura corporal pode servir de proteção às mulheres, pois a gordura pode desencadear o crescimento de tumores no tecido mamário.
No que toca ao cancro do colón, os cientistas acreditam que o exercício ajuda a manter uma digestão regular, prevenindo a acumulação de resíduos potencialmente cancerígenos, que originem tumores.
Teoricamente, certos casos de doença poderiam ser prevenidos se a população se tornasse ativa fisicamente. Os cientistas chegaram à conclusão que, se a inatividade fosse reduzida em 10%, talvez se evitassem cerca de 500 mil mortes por ano. Já se a redução fosse de 25%, possivelmente seriam prevenidas cerca de um milhão de mortes.
O mínimo de exercício recomendado são cerca de duas horas e meia por semana, que pode ser dividido por meia hora a andar rapidamente, cinco vezes por semana, por exemplo. No entanto, cerca de 30% dos adultos em todo o mundo não atingem esse mínimo.”
Fonte: Jornal de Notícias
Bolas!