Será difícil encontrar um corredor que não tenha corrido uma São Silvestre. Provas com esta designação existem pelo mundo inteiro, sendo a de São Paulo no Brasil a mais emblemática de todas. Mas qual a razão desta designação?
Ao que se sabe, este santo nunca foi corredor. São Silvestre I foi Papa entre 31 de Janeiro de 314 e 31 de dezembro de 335, durante o reinado do imperador romano Constantino I, que determinou o fim da perseguição aos cristãos, iniciando-se a Paz na Igreja. Silvestre I foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio.
Atribui-se em geral a conversão de Constantino a uma visão que terá tido antes da batalha da ponte de Milvius (312). Mas a tradição medieval, também teria dito que o imperador teria lepra incurável, e logo que Silvestre o baptizou por imersão numa piscina ficou imediatamente curado. Esta versão porém não tem fundamento, pois sabe-se que Constantino foi baptizado no final da sua vida, com a intenção de perdoar seus pecados, por Eusébio, bispo de Nicodemia.
São Silvestre faleceu a 31 de Dezembro do ano 335 e a única razão válida para o facto de haver tantas provas com o seu nome, deve-se unicamente ao facto de as mesmas normalmente se disputarem no dia em que se venera o santo, a 31 de Dezembro.
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