Eles são inteligentes, afáveis, amigos, brincalhões, companheiros de muitas horas e até de vida, mas no que respeita a corredores, cães? longe com eles.
Este é um artigo que dificilmente se torna estranho a todos os quanto correm. Quem já não teve uma experienciazinha com um cão que na rua já tentou ou até conseguiu roçar-nos os calcanhares? Quem não conhece um ou outro colega que tem as marcas dos caninos do animal em pelo menos um dos gémeos? São muitas as histórias que já nos aconteceram ou que já nos contaram.
Há até já quase um mapa mental que possuimos pelos percursos onde habitualmente corremos. No Porto, já não há quem não conheça alguns sítios críticos como a cadela caniche da Rua de Sto. Ildefonso e o Pastor alemão (raçado de dog street) que na Ribeira surge de entre as cadeiras da esplanada.
Há até no mercado aparelhos de ultra-sons para afastar os canídeos do nosso caminho. A este propósito, lembro-me de uma entrevista que o nosso colega Pedro Amorim deu em tempos à revista Atletismo. Dizia ele que quando viveu no Alentejo, sempre que ía correr, levava uma pedra em cada mão.
Era histórias relacionadas com este tema que eu gostaria de ver aqui comentadas, que servirão de aviso a todos os que ainda não foram bafejados pelo azar de sentir a saliva (e não só) nas suas pernas.
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