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Batoteiros nas provas

Todos ou quase todos nós conhecemos aqueles “artistas” que usam técnicas menos legais para no fim se congratularem com classificações muito acima das suas possibilidades. No entanto, há quem vá mais longe, chegando a “requintar” pormenores com o intuito de receber até prémios, sem que sequer tenham participado em determinada prova.  Veja aqui um caso específico, desmascarado pela Revista Atletismo deste mês.

Nem mesmo a introdução do controlo por chips desmotivou os amigos da batota, aliás foi precisamente com a ajuda deste sistema que uma atleta amealhou alguns prémios na Meia Maratona de Lisboa deste ano e do ano passado e quem sabe em muitas mais.

A denúncia foi feita pela equipa Linda-a-Pastora que analisou os resultados da prova deste ano e do ano passado e com a ajuda de fotos, chegou à conclusão que determinado atleta correu com dois chips, um dele e outro de uma atleta do sexo feminino que amealhou prémio em ambas as competições, sem nunca ter alinhado à partida.

Neste caso, a batota não funcionou, tendo e muito bem sido os atletas desmascarados, com direito a foto na revista e tudo.  Ainda bem que casos destes são divulgados e que os meios técnicos permitiram trazer a verdade ao de cima, para vergonha dos intervenientes.

Mesmo que os regulamentos prevejam a desclassificação destes atletas e a devolução dos prémios,  será esta medida suficiente para dissuadir estes pseudo-corredores?  Que sanção lhes poderia ser aplicada?

Deixo a pergunta em aberto, com a esperança que possam deixar aqui as vossas opiniões.

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Vitor Dias
Vitor Dias
Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007, completou 65 maratonas em 18 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt

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