Fazer da corrida uma atividade rotineira traz vários benefícios à saúde, contudo, esta é uma prática que não deve ser escondida do médico.
Correr faz bem e sobre isso não restam dúvidas. A ciência tem estudado amplamente esta tendência e não faltam motivos para querer calçar umas sapatilhas e começar a correr pela estrada fora.
Os benefícios associados à prática da corrida são muitos, mas esta é uma das atividades físicas que não podem ser omitidas em consultas médicas. E não falamos apenas do risco de lesões associado a esta modalidade.
Como conta a revista Prevention, a corrida regular pode mudar a forma como o coração atua, sendo comum algumas pessoas desenvolverem uma condição chamada de síndrome do coração de atleta, que é nada mais, nada menos do que o alargamento do órgão associado à prática de atividade física. Esta condição leva ainda a que os batimentos cardíacos fiquem mais lentos o que pode, no futuro, dar origem a problemas cardíacos, sendo, por isso, importante falar com o médico sobre as corridas que se fazem.
Mas o médico deve estar também a par até porque alguns fármacos podem comprometer o rendimento físico, enquanto outros podem desencadear lesões. A publicação refere-se a alguns tipos de antibióticos que podem danificar os tendões, uma parte do corpo que deve estar no seu melhor para que a corrida não seja penosa.
Embora a corrida possa fazer com que as pessoas emagreçam, o ganho de peso é uma realidade para alguns atletas e pode mesmo ser o indício de alguns tipos de problema de saúde, como o hipotireoidismo. Um outro sinal de tiroide que pode ser disfarçado pela corrida é o cansaço extremo.
Uma vez que a corrida é feita maioritariamente ao ar livre e, por isso, a exposição solar é maior, a pele do atleta pode precisar de uma maior atenção por parte do médico, sendo, por isso, importante alertá-lo deste hábito.
Fonte: Notícias ao Minuto