No passado sábado correu-se a primeira edição da S. Silvestre de Ovar. Num ambiente festivo e com organização a corresponder às expectativas, quase tudo correu bem, não fosse os últimos atletas a cortarem a meta não terem direito ao que todos os outros tiveram.
Estivemos em Ovar e corremos a primeira edição da S. Silvestre daquela cidade. Ambiente festivo, luzes de Natal, entrega de kits do atleta sem problemas. Ruas cortadas ao trânsito, segurança assegurada para os atletas. Percurso agradável apesar de ser um circuito de 5 Km percorrido duas vezes. Pouco público durante o traçado da prova, poucos aplausos e até alguns apupos aos mais atrasados. Nada a que os atletas de pelotão não estejam habituados neste país e a que obviamente a organização é alheia.
Não faltou animação antes e depois da prova, parece-nos que os atletas ficaram agradados e está aqui mais uma S. Silvestre a ter em conta nos próximos anos, assim o esperamos.
Mas “no melhor pano cai a nódoa”. Intitulada como a prova mais doce do ano, esta não o viria a ser para os atletas que chegaram na cauda do pelotão. É provável que isto tenha passado despercebido a quase toda a gente mas não a nós que corremos sempre cá atrás com a moto e a ambulância a “tocar-nos nos calcanhares”.
Corremos e sentimos o esforço e a vontade de terminar a prova por parte de quem nunca o tinha feito. O culminar de um objectivo que para muitos seria um feito para nunca mais esquecer. E assim o foi para todos os que ali seguiram lado a lado, ora falando ora ofegando, brincando com o pão-de-ló que os esperava no final.
Terminada a prova, deparamo-nos com elementos da organização a conversarem entre eles, sem indicar o “funil” que deveríamos tomar. Uns seguiram para fora outros para dentro, alguma confusão e logo a desilusão. Já não havia sacos para os últimos classificados. “Só há água” dizia um elemento da organização com tom arrogante. “Não temos culpa”. Perguntamos se então a culpa era nossa por sermos últimos e alegaram falta de civismo por parte de outros atletas que levantaram mais do que um kit no final.
Falta de civismo e falta de controlo por parte da organização, foi o que houve no final da S. Silvestre de Ovar. Uma decepção para quem tanto se esforçou, não pelo kit mas pela manifesta falta de consideração por quem chega em último, se esforçou como todos os outros e que pagou a sua inscrição como os demais.
A organização anunciava no cartaz da prova que o pão-de-ló seria para todos os participantes e não para quem terminasse a prova, pelo que, na nossa opinião, o famigerado doce da cidade poderia muito bem ter sido entregue juntamente com o kit do atleta, evitando assim esta situação. Desta forma, todos os atletas teriam assim participado numa prova que seria realmente a mais doce do ano.
É verdade, no melhor pano cai a nódoa…
Não dei conta dessa situação, mas não foi nada que não tivesse pensado face à falta de controlo que vi quando, na companhia da minha amiga, que também chegou a 50 lugares do fim, passei a 2ª vez no funil e logo me lançaram um saco que, naturalmente recusei, pois já tinha o meu…
Aliado a esta falha da organização, houve, sobretudo, e primeiro que nada, a FALTA de civilização de alguns chico espertos que parecem que não comem há anos!
Gostei da prova apesar de ser em circuito e, dum modo geral, da organização. A relação qualidade / preço é muito boa!
Primeira edição, 1258 classificados, mais 700 caminheiros… tem pernas para andar!
Ora caro colega, eu ando nas corridas, não por elas oferecem brindes, mas sim, pelo prazer de correr e, passo a fazer o meu comentário..
Na 2ª. Corrida de Estrada no dia 26/10/2014, realizada na cidade de Espinho, de onde sou natural,passou-se o pior. Esta prova esta inserida no carta-mato nacional de Estrada, Organizado pela empresa Xistarca e, no final da Corrida, com o calor que estava, a minha esposa pediu 2 garrafas de água, o que é natural, para os atletas, no fim de uma prova. Quase que foi insultada por um membro da organização, por não haver mais água, o tipo foi mesmo arrogante. perante tudo isto, levou a minha esposa a deixar de participar em corridas e, no meu caso, levou-me a pensar nunca mais correr na minha cidade. com muita pena minha. Acontece que pensei melhor e, vou participar na 1ª. S. Silvestre de Espinho, 371/2015, mas vou participar porque não é organizada pela Xistarca, por que se o fosse, eu já não participava. Aliás, todas as provas que a XISTARCA organize, nãoparticiparei em nenhuma delas. Estas organizações deveriam educar e ensinar os seus colaboradores todos, como deve ser tratado um atleta que depois de um esforço enorme e que, ainda por cima, paga-lhe para poder participar, merece o melhor respeito, da parte desta gentinha toda. E dito…