Arriscar numa corrida, sim ou não?

Autor: Vitor Dias  /   Janeiro 09, 2014  /   Publicado em noticias

Apesar da esmagadora maioria dos nossos visitantes serem atletas de pelotão e que geralmente pouco estarão interessados nos resultados obtidos, não deixa de ser verdade que uma vez ou outra todos se sentem bem em obter determinada marca, nomeadamente bater o seu record pessoal, facto sempre importante porque nunca na vida correram aquela distância a essa velocidade.

Mas quando se parte com determinado objetivo, tem que se ter muito bem presente a tática a estabelecer, sendo aqui muito importante a experiência em outras provas semelhantes, os treinos que se fizeram, o descanso na semana anterior à prova, etc.

Para além destes e de outros fatores e que podem até nem dependem de nós (por exemplo as condições climatéricas), há um item que terá mesmo que ser feito: arriscar.

Falando da tentativa de obtenção de recorde pessoal (PB), não é a meio da prova que decidiremos se vamos para PB ou não. É logo nos dias anteriores depois se vermos a forma em que estamos. Iremos arriscar? Seja qual for o  objetivo que tenhamos, teremos que o fazer.

É bem conhecida a frase “A sorte protege os audazes” ou “quem não arrisca não petisca” e de facto, quando um corredor inicia uma prova com um objetivo muito concreto como ficar em primeiro lugar, ir ao pódio ou bater o seu record pessoal, requer o seu risco.

Esse risco poderá ser alto, desde contrair lesões ou ter que abandonar a prova são apenas algumas delas. Como o fazer? Atacar no início e manter a média que pretendemos? Atacar na parte final? Acompanhar o pacemaker (normalmente nas maratonas um atleta marca o andamento para determinado objetivo)?

Tudo depende do tipo de atleta que somos e se a fasquia que estamos a colocar possa ser demasiado alta. Para tudo é preciso ter sorte e a corrida não é exceção.

No desporto como na vida, azar e sorte misturam-se e tudo pode resultar ou fracassar, tal como num jogo de roleta num casino ou RoletaOnline.pt em que se tem que correr riscos e simultaneamente tomar precauções em não se apostar demasiado, mas aproveitando sempre as oportunidades ou procurando-as.

Seja qual for o seu objetivo, o importante é que a corrida continue a dar-lhe alegria de viver e que continue a proporcionar-lhe momentos de felicidade e a todos os que estão perto de si.

Sobre Vitor Dias

Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007 tendo completado 60 maratonas em 17 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt
Maratona de Coimbra

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