O Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPRC), a Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia (APAPE) e a Associação Portuguesa de Portadores de Pacemakers e CDI´s (APPPC), promovem a campanha “Bate, bate coração – Sinta o seu ritmo”, uma iniciativa inédita em Portugal, que visa sensibilizar a população em geral para as arritmias cardíacas, educar sobre os seus riscos e esclarecer sobre os meios de diagnóstico e tratamentos existentes existentes.
Como todos sabemos, praticar desporto é uma das formas de evitar problemas cardíacos. São alguns os colegas portadores de Pacemaker que praticam corrida ou outro qualquer desporto.
Carla Rocha, é uma desportista portadora deste (a que ela chama de amigo para o resto da vida) e pratica desporto sem qualquer tipo de problema. Vejamos o seu testemunho.
Pacemaker aos 20 anos – Um amigo para o resto da vida
DESPORTISTA NATA, CARLA ROCHA TEM UMA “PILHA NO CORAÇÃO”, MAS ISSO NÃO A FAZ PARAR. ALEGRE, EM PLENO TREINO, ARRASA COM TODOS OS MITOS
O amor pelo desporto foi sempre grande. Hoje, pratica musculação e cardiofitness, em média, quatro a cinco vezes por semana, com treinos de uma hora e meia a duas horas. Para trás fica-ram todas as modalidades body training systems e quatro anos de natação. Carla Rocha, de 25 anos, técnica de cardiopneu-mologia, tem um pacemaker, mas o que é normalmentc conhecido por pilha no coração não lhe faz qualquer diferença no seu quotidiano. “O pacemaker não é um bicho!” – esclarece Carla Rocha. “É um amigo para o resto da vida, com o qual se pode contar sempre, e podemos fazer a existência normal”, acrescenta.
Tudo começou quando Carla Rocha tinha apenas 15 anos. “Foi-me diagnosticado um bloqueio auriculoventricular completo, o que estava na origem das muitas tonturas que tinha”, recorda. Daí em diante, os sintomas deste problema de saúde congénito tornaram-se mais fortes e frequentes, com palidez, cansaço e tendência para desmaios. Um dia teve de correr ao encontro do seu médico… “Senti–me mesmo muito mal e fui ter com o doutor Carlos Morais, porque já estava numa fase em que andava a desmaiar pelos cantos”, relembra. A colocação do pacemaker era inadiável e teria de ser realizada o mais breve possível. A operação foi marcada para a semana a seguir. Aos 20 anos, Carla Rocha encarou a operação sem grande dramatismo, tanto mais que, na altura, já estudava anatomia patológica, no primeiro ano da faculdade. “Meta lá a pilha! Não há problema nenhum e venho cã para a semana”, disse. No entanto, confessa que sempre pensou que o pacemaker “seria uma coisa para velhinhos e só para pôr aos 80 anos”. Após a cirurgia, esteve 24 horas imobilizada, em repouso absoluto, sem poder fazer qualquer esforço. Depois, foram perto de dois meses de adaptação física ao pacemaker. Quando terminou o período de recuperação da cirurgia, Carla Rocha recuperou também a sua vida, mas com mais qualidade. “Já não tinha cansaço, tonturas e palidez, nem aquele aspecto de doente, sempre com as mãos muito frias”, recorda. Nesse mesmo ano, começou a praticar natação e regressou à normalidade nos seus estudos na faculdade. “A partir daí, tive uma vida normal e já andava toda ‘acelerada'”, acrescenta. A nível de cuidados, Carla Rocha refere que apenas nào pode fazer ressonância magnética, uma das principais contra-indicaçòes para os portadores de pace- maker. “Fora isso, o Mundo é meu!” – afirma, deixando escapar um sorriso.
Referência: www.batebatecoracao.com
Olá, gostava de saber se ainda é promovida a campanha “Bate, bate coração – Sinta o seu ritmo”? Se possível, maiores informações, agradeço!
Olá Cid
Não lhe sabemos responder à sua questão. Na altura apenas divulgamos a iniciativa. Sugerimos que entre em contacto com a entidade promotora.
Cumprimentos
Ola bom dia! Gostaria de ter o Facebook ou Instagram desta senhora Carla rocha , pois tenho exatamente o mesmo “problema” é gostaria de Trocar ideias e de a seguir ! Obrigada