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O crescimento dos games no Brasil e a cultura do jogo online

O crescimento dos games no Brasil e a cultura do jogo online

A história dos jogos se confunde com a história da humanidade. A necessidade de se entreter e buscar fontes de diversão e distração para sair da rotina é algo que sempre existiu e foi avançando.

A evolução foi enorme e em poucas décadas passamos dos jogos de tabuleiro e os de cartas para adotar a tecnologia e os videogames e jogos de celular. Mas felizmente não é uma questão de ou um, ou outro: dá para se divertir com todas essas opções, físicas ou virtuais.

Sites como a Parimatch oferecem jogos de cartas online, jogos modernos virtuais como o Penalty Shoot Out aposta e muito mais para quem quiser se entreter antes ou depois do trabalho, dos estudos ou nos finais de semana.

Mas falando especificamente do Brasil, como se deu essa evolução? Como chegamos no atual ponto de jogos online hiper-realistas e uma verdadeira cultura do jogo que só irá crescer?

Começo explosivo

Nos anos 80 e 90, a chegada de novas tecnologias ao mercado brasileiro costumava vir com atraso em comparação com os países do Hemisfério Norte, especialmente os Estados Unidos e Europa. Com os computadores e a internet não foi diferente.

Se a popularização nos países desenvolvidos começou sua trajetória ascendente na década de 90, alcançando um frenesi no começo dos anos 2000 (bolha .com), no Brasil foram alguns anos de diferença.

Entretanto as crianças dos anos 2000 no Brasil começaram a brincar com computadores e já tinham o videogame como passatempo favorito.

Aos poucos essa diferença foi se encurtando e as tendências mundiais começaram a se impor: o PlayStation 2 foi um sucesso global, assim como os jogos:

  • Counter Strike

  • Call of Duty

  • Age of Empires

  • Winning Eleven

  • FIFA

  • God of War

  • E muitos outros

Quando o jogo online começou a se desenvolver, passando de um passatempo limitado em gráficos e histórias, por causa das velocidades baixas de internet e processadores pouco potentes, o Brasil já estava plenamente inserido no mundo dos jogos. E jogar em comunidade já era algo comum.

Os e-sports

Esse avanço da tecnologia também criou novas possibilidades de negócios. Plataformas surgiram com o propósito exclusivo de atender a comunidade gamer, com notícias, fóruns, uma linguagem específica e produtos sendo criados para atender demandas.

Todavia, o mais fascinante foi a criação da ideia dos e-Sports e o crescimentos deles. Aos poucos, os jogadores foram se tornando mais disciplinados e com plataformas e o interesse de empresas, foram se profissionalizando.

Com competições gigantescas, que cresceram ao longo dos anos, muito dinheiro envolvido e equipes profissionais, com grandes estruturas, muita organização e planejamento, os e-sports têm um crescimento imponente e potencial para muito mais.

A criação de uma cultura gamer

Com jogadores muito fiéis, interesse de uma boa parcela da população, grande envolvimento e dinheiro sendo investido, premiando quem cria conteúdo e participa da comunidade, é natural que essa fórmula seja de sucesso.

Mas o mais impressionante é a cultura criada. Há termos específicos, produtos voltados para o mercado e discussões a todo momento sobre grandes lançamentos ou até pequenos detalhes em jogos.

Assim como os fãs de cinema, ou de futebol, quem é apaixonado por games pode ficar horas discutindo sobre um jogo clássico, comparecer a eventos oficiais ou de outros fanáticos e investir tempo e dinheiro em franquias e marcas.

Esse processo rapidamente se solidificou e empresas com mentalidade atrasada tiveram que se adaptar para um novo público, inclusive adotando sua linguagem e visuais. É normal ver organizações de décadas se abrindo para os e-sports, transmitindo os eventos e patrocinando-os, o que dá ainda mais gás para esse mundo.

Grande investimento

Voltando ao cenário inicial, quando computadores ocupavam um gigante espaço em uma sala e a internet impossibilitava o uso do telefone, o investimento para se conectar à internet e participar dessa “modernidade” era alto.

Hoje o investimento é muito menor, se considerarmos que celulares tem mais capacidade que os computadores de outrora e a internet é muito mais rápida.

Entretanto, para jogadores profissionais ou amadores de bom nível, o custo de um computador ou o chamado notebook gamer ainda é muito alto, fora da realidade de grande parte dos brasileiros.

O pacote de cadeira gamer, acessórios específicos, internet de altíssima velocidade e vários outros produtos pode jogar os preços para montar um setup de grande qualidade lá na altura.

Isso se deve a vários fatores, já que a maioria dos produtos são importados, o custo para sua fabricação é caro por causa do material, tributos etc. O cenário não deve mudar logo.

Porém, as soluções apresentadas são importantes e tem que ser destacadas. Jogos online para celular, que não exigem tanto investimento quanto um computador gamer, são cada vez melhores em sua jogabilidade, gráficos e envolvimento.

E competições que incluem os jogos de celular são cada vez mais numerosas. Os próprios jogos são muitas vezes gratuitos ou tem baixo valor, confiando em uma estratégia de negócios que monetiza o jogo conforme alguém avança nele.

Essa é uma grande diferença em comparação com os jogos que exigiam um investimento alto logo de cara para comprá-lo e depois tudo estava incluso. Hoje é comum que jogos custem pouco ou nada e para comprar acessórios e ter o necessário para passar de fase, sejam cobrados valores que variam bastante.

Cultura e costumes em completa revolução

Fazer qualquer tipo de previsão ou análise sobre a cultura gamer, seu teto, como serão os próximos anos é um exercício não só de difícil realização, mas também pouco produtivo. Afinal, como é tão intimamente ligada à tecnologia, a revolução é constante.

É natural esperar que com a inteligência artificial e outras inovações como o metaverso, cada vez mais os jogos se desenvolvam, com o uso de avatares, novos acessórios e até a possibilidade de usar menos controles.

O que dá para prever é que as gerações mais novas vão continuar apaixonadas pelos videogames e os jogos e as crianças que pegaram o começo dessa febre vão continuar envolvidas.

Conclusão

O Brasil é um dos principais mercados de jogos, com fãs apaixonados pelos games dos mais diferentes gêneros, estilos e complexidade. Com uma cultura própria, a paixão despertada veio para ficar.

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