Fiquei espantado com o evento que se vai realizar no próximo dia 2 de junho no Porto, Oeiras e Faro. Uma corrida de apoio à selecção nacional de futebol que vai rumar dias depois ao campeonato da Europa. Fiquei incrédulo com o desplante dos organizadores e da forma como irão aproveitar o pelotão nacional para promover a sua marca.
Num país onde o futebol esmaga por maioria todas as outras modalidades, é natural que tudo se faça para agradar ás massas e ao mesmo tempo aproveitar para fazer publicidade de uma forma simples e barata. Um conhecido banco português, resolveu lançar uma corrida (que no fundo são três) de apoio à selecção de futebol. Mas que apoio mais querem esses meninos mimados da bola? Já não lhes chega os milhares que irão auferir por representar as nossas cores e das condições principescas com que irão ser brindados durante a sua estadia? (a comitiva portuguesa será das que mais gastará com a sua presença).
Já não nos chega ver a forma como os atletas portugueses de outras modalidades são tratados em relação a estes meninos de ouro? Ainda não há muito tempo, a selecção para-olimpica de atletismo teve que pagar os equipamentos do seu bolso, a selecção de atletismo de veteranos vai às competições internacionais a expensas próprias e vêm agora estes iluminados pedir apoio aos corredores?
E não é só o apoio. Se está a pensar participar, prepare 5€ para a inscrição e terá direito a uma t-shirt da selecção e uma braçadeira com as quais vai poder fazer publicidade de forma gratuíta essa mesma instituição bancária (provavelmente até é aquela que lhe está a cobrar juros a vida toda pelos seus empréstimos).
Se o povo gosta de futebol, eu respeito. Agora vir pedir apoio áqueles que sempre foram considerados o parente pobre do desporto português, acho uma afronta.
Se vou correr no dia 2 de junho? Vou com certeza mas sem pagar 5€ e sem apoiar quem não merece ser apoiado.
No outro dia, quando passeava pela foz, vi um grande reboliço, e apercebi-me que estavam a fazer um peditório para os ginastas que se estavam a exibir, todos federados e selecionados para os campeonatos do mundo/ ou jogos olímpicos(já nem sei bem), mas que por não terem dinheiro da respectiva federação, estavam a tentar angariar fundos para conseguirem participar nos tais campeonato. Os pais, os tios, os irmãos, os amigos,…., tudo estava a tentar ajudar. Cartazes, a abordagem simpática às pessoas a explicar o que se estava a passar, o sorriso,….tudo servia para cativar a atenção de quem passava.
Eu fui um dos que ouviu a explicação e que saiu de lá perfeitamente revoltado com o país que temos.
Assumo que adoro futebol. Mas há limites!!!!
Existe milhões para gastar em estádios que se vão transformar em sucata, milhões para hotéis de luxo para os meninos mimados da bola, existe neste país milhões para tudo e mais alguma coisa, e não há meia dúzia de euros para levar ginastas olimpicos a campeonatos?
É um absurdo, é uma estupidez, é o reflexo da falta de cultura dos nossos governantes.
Eu dentro das minhas possibilidades contribui, e espero que muita gente o tenha feito.
Quanto à Selecção, não vou correr por ela mas faço-lhes antes uma proposta/desafio:
Selecção anda correr por nós.
O que relatas é verdade, Miguel; uma sobrinha minha pagou do seu bolso a deslocação aos campeonatos europeus de ginástica, EM REPRESENTAÇÃO DA SELEÇÃO PORTUGUESA, de onde trouxe PARA PORTUGAL a medalha de bronze. Também gosto muito de futebol, o que me choca, e pelos vistos ao Vitor e a uma data de gente, é o princípio da coisa.
Li atentamente todos os comentários, e a todos eles tiro o meu chapéu, já que, parecem-me todos pertinentes, e sobretudo sinceros, a democracia em Portugal embora um pouco doente, mas está aí, e ela nos permite desde 25 de Abril exprimirmos todos os nosso lamentos ao mesmo tempo que, nos permite escolher as nossas opções de forma livre.
No entanto, não deixo também de ficar incrédulo quando o autor e detentor desta página, se aproveita do tal futebol para à custa de um evento com o qual ele não concorda, deixem-me dizer o que vou dizer, se promover, aumentar a audiência por vezes fraca desta pagina, já que, muitos são os artigos que têm pouquíssimas respostas, isso é que me espanta sinceramente, quando a questão se tivesse sido colocada de forma diferente, por exemplo: Corrida pela Selecção, qual a vossa opinião? Só que o artigo não teria, e vou acrescentar uma palavra mais aos adjectivos expressos pela Joana, PROTAGONISMO, sim, PROTAGONISMO, e é pena que esta bonita pagina web que deveria agradecer o aparecimento de mais uma corrida para se correr, pelo contrário, venha de forma pessoal desferir ataques absolutamente incompreensiveis, só se compreendem quando a busca de PROTAGONISMO é feita a todo custo.
Já sabemos que muitos vão dizer, olha vem esta agora defender a sua dama porque foi ou dirige a empresa contratada para organizar o evento, se o fomos é porque temos mérito, agora o que eu não permito ao dono desta pagina é que se coloque a idoniedade da Runporto em causa, quando coloca em duvida que o apuramento das inscrições vão integralmente para a instituição eleita, isso não lho permito, nem lhe admito.
Termino com a informação recente que já temos cerca de 4000 inscritos, o que vem dar razão à tese de só fará falta quem lá vai estar, e quanto ao detentor desta pagina, não só não faz falta a este evento, como a ter atitudes destas, certamente que mais tarde ou mais cedo, não fará falta ao ATLETISMO.
Boas corridas
O debate até estava a correr bem…
Mas será que uma pessoa agora não pode expressar uma opinião?
Para todos os efeitos, o Correr Por Prazer é um site pessoal, logo estará impregnado com as opiniões pessoais do seu autor.
Acho que não recuamos a 1973…
Caro Jorge Teixeira
Antes de mais, agradeço a sua visita assim como o seu comentário, aliás, alargo este agradecimento a todos os que resolveram deixar aqui ou no facebook as suas opiniões de forma cívica e respeitadora, algo raro nos dias que correm, em especial em espaços internet.
Não posso deixar de lamentar e discordar o facto de me acusar de protagonismo. Eu não poder opinar neste espaço seria como construir uma casa e não poder viver nela. Um dos grandes problemas da nossa comunicação social é ser gerida por grandes grupos que “controlam” o que é transmitido, facto que levaram até já alguns jornalistas a alertar para esta situação. Ora num site como este, onde não somos pressionados por quem quer que seja, vivemos na liberdade de podermos escrever em consciência e com a liberdade que o 25 de abril nos conferiu.
Até concordo com o título que sugere (Corrida pela Selecção, qual a vossa opinião?) mas sem o ter feito, foi nisso que o artigo se transformou, o que acho positivo. Só por curiosidade, informo que o artigo foi lido mais de 3.000 vezes e teve mais de 1000 Gostos no facebook, o que prova que valeu a pena colocar o assunto a discussão, mesmo sem o título que sugere.
Não posso concordar com o facto de ser a favor da realização de qualquer prova, seja qual for o teor da mesma. Vamos por exemplo imaginar que nas próximas eleições todos os partidos políticos resolvem organizar corridas ou caminhadas. Só pelo facto de ser uma actividade de que gostamos teremos que participar em todas elas mesmo que não concordemos com as ideologias nelas inerentes?
Não seria de esperar outra reacção por parte do Sr. Jorge Teixeira, não fosse a sua empresa a organizadora do evento na cidade do Porto. Sabendo tal como nós da discrepância de apoios entre o futebol e as restantes modalidades, não tenho dúvida que, se não estivesse envolvido neste evento, seria o primeiro a manifestar a sua discordância tal como eu o fiz.
Termino apenas dizendo que o interesse por uma página na internet não se mede apenas pelos comentários aos seus artigos (estatísticas mostram que o facebook substituiu os comentários nos blogs), mas sim pelo número de visitantes, páginas visualizadas, origem das mesmas, entre outros factores que temos bem monitorizados e o seu aumento diário nos faz continuar a escrever, informar e obviamente opinar.
Cumprimentos
O debate não estava, o debate está a correr muito bem. Aliás, o Victor Dias já o referiu e salientou a maneira elevada como se está a encarar o contraditório. Por mim, está muito bom!
De facto, já estivemos muito mais longe do 24 de Abril… De suspensão em suspensão, de alteração em alteração naquele regulamentozito que foi aprovado a 2 de Abril de 1976, a democracia cada vez está mais pobre, e a continuar assim não me admira nada que brevemente não possamos debater livremente as nossas opiniões e ideias… quanto ao facto do Victor Dias tecer as suas opiniões pessoais e, por consequência, parciais, era o que faltava que ele não o pudesse fazer enquanto autor deste blogue, e não dono como injustamente já foi referido. Reparem, se ele fosse o dono “da bola” ninguém jogava. Não havia comentários e pronto…
Enquanto puder e me deixarem vou dando as minhas opiniões. Nesse sentido, volto a reafirmar que não vou participar nesta iniciativa porque, enquanto praticante regular e há mais de 37 anos, não me sentiria bem, e digo mais, sentiria-me usado (não pelo banco) mas numa corrida que, não obstante saber que o valor das inscrições revertem integralmente para uma instituição de solidariedade social, não concordo que um segmento duma modalidade pobre e que nunca foi apoiada pelo futebol altamente profissional, venha agora ela apoiar aquele segmento altamente profissional e elitista do futebol. Na minha modesta opinião, não faz sentido, pronto!
Vai-se inaugurar um troço rodoviário da CRIL, organiza-se uma corridinha e lá vão não sei quantos corredores a fazer de figurantes na campanha… Lança-se uma campanha das Novas Oportunidades, organiza-se uma corridinha e lá vão não sei quantos corredores a fazer de figurantes na campanha… etc. etc….
Outra coisa bem diferente são as corridas solidárias, regulares e anuais, mas ao mesmo tempo massificadoras e que suscitam o interesse e o gosto pela corrida, como têm vindo a ser organizadas pela RunPorto (lá está, com o apoio, e muito bem, da SportZone) e cujos frutos estão bem patentes na grande região metropolitana do Porto – e que eu apesar de ser de Lisboa, tenho lá ido participar com todo gosto, e só não vou mais vezes porque… vocês sabem porquê.
Por fim, poderei admitir que a corrida só tem a ganhar com estas iniciativas; que a corrida vai ficar mais exposta; que vão aparecer mais candidatos à corrida, etc. etc. etc. Mas eu só gosto de ir e estar onde me sinto bem, e livre de qualquer contrariedade…
Orlando Duarte
Como já foi dito, o valor das inscrições reverte na totalidade para a Associação Novo Futuro. O post não deveria sequer ter sido afixado.
Apenas vejo uma coisa positiva no futebol: lembrar os portugueses que têm uma bandeira nacional. Felizmente, começamos a ver cada vez mais bandeiras nacionais noutros desportos onde grandes portugueses competem por pouco mais do que amor à camisola. Quanto à selecção, boa sorte ao treinador que é o único que tem de dar a cara, os meninos de ouro são sempre poupados. Apetece dizer: "Coooooorram cambada"
Palavras para quê? O sentido oportunista dos magnatas bancários e do dito "desporto rainha" fingem preocupar-se com o bem estar de crianças, logo aliciam os praticantes dos desportos em massa a cederem gentilmente uns euros.
Lamento, não vou participar porque não aprecio futebol e não gosto das instituições bancárias de quem sou escravo.
Volto ao tema mas desta vez pela última vez.
Lições de informática e de internet meu caro dispenso.
À questão central da minha intervenção o sr. Victor não colocou sequer uma palavra, É QUE O SENHOR VICTOR COLOCA EM DÚVIDA A .HONESTIDADE DE UMA ORGANIZAÇÃO NA QUAL ME INCLUO, AO COLOCAR POST ALUSIVO A ESTA MINHA AFIRMAÇÃO, PONDO EM DUVIDA A ENTREGA DO PRODUTO DAS INSCRIÇÕES À INSTITUIÇÃO ELEITA, E ISSO NÃO LHO PERMITO, CASO INSISTA EM NÃO SE RETRATAR, E CONTINUAR COM A DUVIDA NO AR, SERÁ PROCESSADO.
Até sempre
O Vitor limitou-se a dar uma opinião. E agora já o querem processar por ter dado uma opinião.
Ele não pediu a ninguém para não participar na corrida.
Apenas disse que não o vai fazer e explicou os motivos. Está no direito dele, ou não?
Eu acho que sim… mas, se os senhores agentes da PIDE acham que não, então peço desculpa.
Por via das dúvidas reli todas as intervenções do Vitor e em nenhuma delas foi questionada a honestidade de ninguém…
O Sr. Jorge Teixeira, pessoalmente admiro muito o seu trabalho, mas está a fazer uma tempestade num copo de água.
Sou praticante de corrida há pouco tempo e,se há coisa que aprendi rapidamente, é que a corrida não tem dono. Cada um corre como quer, onde quer, quando quer… basta ter uma sapatilhas.
Quem quiser participar na corrida, participa.
Quem não quiser, não participa… qual o drama?
Ao fim de um ano e pouco a correr, achava que no mundo da corrida não havia estas discussões estéreis como no resto da sociedade. Mas, pelos vistos, estava enganado.
Quem se quiser dar ao trabalho de ler não apenas o artigo mas também todos os comentários não encontrará escrito em lado nenhum que o Sr. Vitor suspeita da idoneidade da runporto ou do sr. Jorge Teixeira. Percebe-se portanto que a reacção dos sr. Jorge Teixeira é TERRITORIAL. Como ele foi um dos pioneiros na organização de provas de atletismo, e as organiza de forma muito competente – não há dúvida, reage ao aparecimento de tudo de todos com a agresssividade e falta de educação que lhe é característica, à boa moda dos coroneis das telenovelas brasileiras dos anos 80, ou do político caciqueiro (quem se meter com a runporto leva!). Alguém explique por favor ao sr. Jorge Teixeira que no atletismo não basta “dar a mijinha” para delimitar território e rosnar em seguida para se afirmar como macho dominante.
Finalmente alguém que teve o bom senso de se informar antes de vir para aqui disparar baboseiras contra tudo e todos. O dinheiro é para ajudar quem precisa. E se, posso ajudar fazendo uma coisa que gosto, porque não? Eu vou lá.
O principal cancro da nossa sociedade, e ele é transversal a todas as actividades, é o de que os meios justificam sempre os fins.
Estou a pensar organizar apedrejamentos, enforcamentos e violações públicos. Custo de participação 5€. O dinheiro reverte na totalidade para instituições de caridade.
Inscrições abertas no site: http://www.éoprincípiodacoisaqueestáerradopá.com
Porque não, junto à zona de partida/chegada, umas barraquinhas com umas “doses de coca e uns charros”, com a receita a reverter na íntegra para as instituições de solidariedade. Alguns “carochos diriam: “Se o guito é para ajudar quem precisa, e se a malta pode ajudar consumindo uns belos “snifes”, porque não? Butes lá!
Meixedo, absolutamente de acordo! O que está mal não são os fins, porventura os meios e absolutamente os princípios!
Não há pior mentira que aquela que tem uma ponta de verdade…
Orlando Duarte
Caros
Quem porventura tinha dúvida que este é um site de qualidade, deixará de o ter depois de analisar as inúmeras respostas a este tópico, todas elas de grande nível e com conteúdos verdadeiramente construtivos.
Eu não vou a esta prova exatamente pelo principio a que a mesma está confinado. Não é pelo dinheiro reverter para uma instituição que eu vou lá. Tenho a certeza que a ideia do BES em incluír uma instituição e reverter o seu valor para a mesma foi meramente de marketing, sabendo dessa forma que iria muito mais gente, fosse ou não a favor da seleção (repare-se que há quem seja contra o apoio á seleção mas vai á corrida só porque há uma dádiva á instituição, ou seja aposta ganha por parte do BES). Penso que foi exatamente aí que o Sr. Vitor Dias quis chegar e “tiro-lhe daqui o meu chapéu” pela coragem com o o fez. Sim, porque ele saberia de antemão que ao fazê-lo iria “ter á perna” a já habitual arrogância por parte do Sr. Jorge Teixeira. A ameaça de processar o Sr. Vitor é de uma arrogância quase atroz e o dizer que o autor deste site não poder emitir a sua opinião pessoal é coisa que remonta a anos idos e a que algumas pessoas não querem que nos esqueçamos deles. Cumprimentos.
Ha ha ha ha ha. Em grande, amigo Orlando!
Para quem não saiba, foi como consequência de um debate lançado há uns anos neste mesmo espaço e a propósito de um tema bem distinto, que agora não vem ao caso, que me travei, ao longo de dias e de comentários, de razões com um tal de Orlando Duarte. Pela elevação do debate aqui promovido pelo Vitor respeitei e fui repsitado pelo tal de Orlando, que viria a conhecer mais tarde e que hoje tenho como um amigo que respeito e admiro e sei que o sentimento é recíproco. Apesar de ser um apontamento pessoal, não posso deixar de o colocar aqui, para contrariar quem quer fazer passar a ideia (sem sucesso, diga-se) de que este não é um espaço plural e respeitável, onde se debate os temas com elevação.
Abraao A Vieira, a ideia é interessante, mas vou correr com a camisola do PortoRunners, o meu clube, e que pela sua história, tradição e filosofia é absolutamente plural. Logo apoio tudo o que é desporto, ou seja, todas as modalidades.
Caro Jorge Teixeira,
Não vejo em parte nenhuma das minhas intervenções, alguma afirmação em que tenha posto em causa a honestidade e idoneidade da sua pessoa ou da empresa que dirige.
Nunca afirmaria algo que não penso, antes pelo contrário.
Veja só como exemplo o apoio que dei, este ano, a esta iniciativa organizada pela Runporto:
https://correrporprazer.com/2012/02/corrida-do-dia-do-pai-porto-2/
A mesma mereceu um agradecimento escrito por parte do presidente da Europa Colon, que guardo com carinho e orgulho. Acha que eu o faria se duvidasse da iniciativa, nomeadamente da entrega de valores à associação em causa??
Reafirmo que não vejo razão para a vitimização que aparenta revelar, mesmo assim, se acha haver matéria para me processar, aja como achar mais conveniente.
Cumprimentos
Fiquei completamente incrédula isso sim com a forma como o Sr. Jorge Teixeira se dirigiu ao Vítor, em momento algum há uma crítica à Runporto. A Runporto é uma empresa, como tal se entendeu que esta corrida era uma mais valia para os seus serviços, respeita-se. Agora a ideia está errada desde a sua génese pelos motivos que se explicam logo no primeiro parágrafo do artigo, e face ao que já foi dito e à forma como foi dito, faço minhas as seguintes palavras do Vítor, sem desprezo pelas restantes opiniões com as quais também concordo:
“Não seria de esperar outra reacção por parte do Sr. Jorge Teixeira, não fosse a sua empresa a organizadora do evento na cidade do Porto. Sabendo tal como nós da discrepância de apoios entre o futebol e as restantes modalidades, não tenho dúvida que, se não estivesse envolvido neste evento, seria o primeiro a manifestar a sua discordância tal como eu o fiz.”
Acabo de reparar, meus amigos, que a coisa aqueceu. E na verdade sinto um certo desconforto, quando vejo que grandes amigos meus, por quem tenho a maior estima, se encontram de ambos os lados da “trincheira”. Já manifestei aqui a minha opinião favorável à Corrida. Já o disse porquê e, que me desculpem os meus amigos Orlando e Meixedo, nenhum daqueles “poderosos” mas muito mal comparados argumentos das “corridas a favor da droga ou das violações” com receitas a favor de instituições de solideriedade me convenceu. Não me sinto usado por participar nesta Corrida. Não acho que vou dar um tostão ao Cristiano Ronaldo ou ao BES. Sempre achei muito positiva a mediatização da nossa modalidade pelo contributo que isso representa na promoção de uma cultura desportiva mais abrandente do nosso povo. Qual o problema se se usar o futebol para se atingir esse fim? Há quem veja o caso como o futebol a apropriar-se da Corrida (é de propósito que tenho escrito Corrida com “C” )mas eu vejo que é a Corrida a tirar partido desta “bebedeira colectiva” em torno da Selecção. Talvez tenha sido esse o pensamento da RunPorto, ao aceitar organizar a Corrida, pois pelo que conheço dela, pelo que tem feito pela Corrida na cidade do Porto,porque não precisa de provar mais nada quanto à qualidade das sua provas, não a vejo a sacrificar o “run” em favor do “foot”. O facto de não estar à espera que surgisse uma onda de indignação contra um evento com a marca “RunPorto”, talvez tenha levado Jorge Teixeira, a um certo “calor” nas considerações que aqui deixou. Bom, mas já estou a ir para uma área que não me compete, pois a RunPorto não precisa que esteja aqui a defendê-la. E não estou. Estou apenas a procurar entender o tom do comentário. Acima de tudo, acho que deve haver um certo fair play em ambos os lados. Quem é contra pode manter-se contra e não vai à Corrida, quem é a favor pode manter-se a favor e vai.
Não se pretende “converter” os que pensam de forma diferente.
meu caro amigo vitor:
esta discussão já vai ao tipo do normal em futebol. Por mim apenas uma nota: não vou correr pq não quero que o atletismo seja utilizado para mais do mesmo!
abraço
Deve estar tudo maluco, a começar pelos dois protagonistas desta discussão. Um porque está convencido, que falando mal do Futebol, tem o apoio de quem pratica atletismo, porque gosta de correr, e parece que tem. O outro andou uma semana a ler comentários, e concluiu, que se estava a falar da empresa dele, que por acaso, deve ter poucos lucros com os eventos que organiza. Todos vós, acham que quem joga futebol, ganha muito dinheiro? Vão aos distritais, aos que jogam em campos pelados, e têm uma sandes como prémio, e perguntem quanto ganham? Agora se querem estar contra os organizadores, assumam que só vos fica bem! Voçes sabem que eu ao ler os comentários, quase fiquei convencido a não correr mais nenhuma prova, em que tivesse que pagar!!!!
Caro Vitor,
Perdoa-me, deve ser por não ser portuguesa mas eu também entendi como a Joana, Jorge etc.
Talvez seria melhor fornecer uma tradução do ponto 7 (9 de Maio às 17H03) dos teus comentários, coloco o número para o pessoal localizar porque parece que este ponto escapou a muitos.
Concordo com a intervenção do Jorge, “quem não sente não é filho de boa gente”.
Mas para não alongar mais só quero dar-te os meus parabéns por ter colocado este tema polémico no teu blogue:
1- Conscientemente atraíste mais pessoal para o teu blogue;
2- Inconscientemente fizeste muitíssima publicidade para aquela prova.
E ainda bem que alguns bancos patrocinam as provas de atletismo, porque sem eles algumas provas mais emblemáticas do País já teriam desaparecido do mapa a esta hora.
Bons treinos, boas provas a todos e quantas mais no Porto melhor!
Fabienne
Olá Fabienne
Antes de mais agradeço o teu comentário e atenção ao assunto.
No que respeita ao meu comentário (ponto 7), não há qualquer ataque à Runporto, aliás nem no artigo eu falo na Runporto. Penso que a empresa organizadora não é a runporto, já que em Lisboa é uma empresa a organizar e em Faro outra. Mas nem á empresa organizadora eu desferi qualquer ataque. Quando falo em “pagar os justos pelos pecadores”, porque razão esta organização (e muito menos a runporto) haveria de estar na parte dos pecadores? Continuo a achar que houve uma vitimização desnecessária, já que, como já provei eu mesmo promovi (e continuarei a promover) acções de solidariedade de provas da runporto e de qualquer outra empresa.
Posso é não concordar com a essência das provas, foi apenas o que fiz, nunca pensando que o assunto se iria transformar neste turbilhão, mas que ao mesmo tempo se tornou num cívico local de troca de ideias.
Boas corridas.
Caro amigo Fernando Andrade,
Sejamos breves, mas vamos por partes: o Vítor escreve um artigo de opinião no qual sustenta que discorda que o mal-amado Atletismo seja utilizado para uma campanha a favor da toda-poderosa (em termos de dinheiro, claro está, porque nunca ganhou nada em um século de existência) selecção de Futebol.
Seguem-se opiniões em ambos os sentidos, sendo que os que apoiam a opinião do Vitor têm como principal argumento considerarem errado o princípio dos pequenos se moverem em prol do forte, enquanto que os que discordavam do Vitor têm como principal argumento o facto de o dinheiro da inscrição reverter a favor de uma entidade de solidariedade social. Este último torna-se, a determinada altura da discussão, em argumento único em prol da prova, não me deixando, e aos que comigo concordam, mais do que duas saídas: desistir da discussão ou continuá-la na única base em que nos permitem fazê-lo: o dinheiro para os desvalidos.
Por isso não tive outra possibilidade senão a “redução ao absurdo”. Afinal em que ficamos? Posso utilizar mais fundamentos, ou fico-me apenas pela possibilidade de argumentar em torno do dinheiro?
Quanto ao resto, comigo não colhe essa da “onda indignação contra um evento com a marca RunPorto”, porquanto nem fazia a mínima ideia que era a RunPorto que estava por trás da iniciativa (e desconheço se o Vitor sabia ou não quando escreveu o artigo), e em inúmeros comentários a artigos anteriores estou farto de elogiar a competência da RunPorto.
Dos meus comentários resulta óbvio que sou amigo do Vítor, mas se não concordasse com a argumentação dele não estaria aqui a defender a sua posição. Agora uma coisa fique clara: mesmo que não concordasse com a sua posição no tema defendê-lo-ia pela sua postura correcta, educada e apaziguadora, ao contrário da atitude do sr. Jorge Teixeira, que foi a única pessoa que entrou no debate “de carrinho” (já que é de futebol que, pelos vistos se fala), de forma grosseira e agressiva (literalmente aos berros, pois é isso que significa escrever em maiúsculas). Não tenho dúvidas que o teu apelo ao fair play se dirige unicamente a este senhor.
Um grande abraço do teu amigo, que neste tema discorda de ti mas que te respeita e admira,
João Meixedo.
Amigo Meixedo
Estava eu a pensar que já estava “despachado” deste debate, que até acho interessante, quando vejo esta tua análise que, pelo facto de não trazer humor à mistura,como é teu timbre que tanto aprecio, até me “assustou”. Mas vejamos uma coisa : eu nunca dei ênfase ao cariz solidário das receitas. O que fiz foi defender que é possível tirarmos proveito mediático para a modalidade, ainda que à boleia da selecção. Os que forem correr vão porque gostam de correr e em nome de uma coesão nacional que tanto pode ser destinada à de futebol como de outras modalidades, embora possa não ser essa a intenção do banco promotor. Mas pode ser a nossa. A visibilidade (que será real) que o evento tiver é da nossa modalidade, enquanto que só “em espírito” o futebol apareça. Pode parecer uma forma estranha de apoiar a nossa modalidade, mas recusarmos este apoio, poderá também implicar que o patrocinador crie antipatia pela Corrida e, no futuro, escolha outras modalidades para apoiar.
Logo da 1ª vez que me pronunciei sobre o caso, disse que partilhava da mesma indignação do Vitor, mas vejo mais vantagens na realização da Corrida do que no seu boicote.
Agora, pondo-nos na pele do Jorge Teixeira. Se estivermos a organizar uma prova e um amigo nosso venha pôr à estampa num site de grande audiência um título que apela à não presença dos corredores, é claro que ficaríamos chateados, mesmo que não reagíssemos da mesma forma. Mas isso é uma questão temperamental de cada um.
Por último, caro amigo Meixedo,embora continuemos em saudável discordância, a estima e respeito mantem-se. É assim que eu gosto. Grande abraço.
Meus caros
Aqui vai a minha última reflexão sobre o caso. Não sei se vou apaziguar ou inflamar os ânimos. Apenas me quis divertir à volta do assunto. Se quiserem espreitar: http://cidadaodecorrida.blogspot.pt/2012/05/corrida-pela-seleccao_14.html
pronto: tá dito, tá dito!
Abraço aos prós e aos contras.
Boa tarde,
Gostava de perceber aqui como resolver isto. Que tal um duelo? Sapatilhas e prova à escolha quem perder paga uma francesinha!
Um grande abraço a todos, apesar de não vos conhecer pessoalmente sinto acima de tudo algo comum, um carinho muito especial pela corrida.
Paulo Silva
Caro Fernando
Nem apaziguas-te nem inflamas-te.
Cada vez que escreves é caso para te dar sempre os parabéns.
Continua a correr e a escrever, sê um pro ou um contra, continua a ser como és pois continuarei a ser teu amigo, estejas ou não do mesmo lado que eu.
abc
Num Mundo de ingénuos, quem diz o que pensa pode parecer revolucionário.
Mas com os revolucionários não se lida interpondo processos, lida-se debatendo.
Eu sou capaz de discordar com muita gente, mas respeito opiniões. E não vi neste artigo nenhum processo de intenções contra a Runporto. Vejo é um mal entendido.
Quanto às Contribuições solidárias, servem precisamente para cativar mais público e mais contactos e alargar o alvo do marketing dos promotores. Há programas de Tv que tb doam as receitas de telefonemas e prémios a instituições de solidariedade, mas que são emitidos para dar lucro a quem os promove. A Popota e a Leopoldina tb geraram receitas para instituicoes de caridade (agora denominadas de solidariedade). Mas a intenção principal é sempre conercial. Eu prefiro ir correr sozinho, passar numa qualquer instituição e oferecer 5€.
Nesta corrida é exactamente o mesmo objectivo que se pretende. Não creio que seja uma organização “pro bonno”. Os custos serão cobertos seguramente por alguém, mais que não seja pelo budget do marketing dos patrocinadores. É a minha opinião, se me quiserem processar eu depois dou o meu contacto.
“Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa.”
Martin Luther King
Mesmo sem o conhecer pessoalmente, dou-lhe os meus parabéns pela coragem Sr. Vitor Dias.
Rogério
E o Rogério, ainda veio tentar, fazer a gerra! Valha-nos o King.
Olá Victor
li a sua página e gostei, pois é a sua ideia, mas não concordo em tudo consigo, pois eu, o que quero é uma corridinha e há a vantagem de se poder levantar a camisola no dia da corrida, eu ainda não me inscrevi, porque ainda não sei se poderei lá estar. Quanto ao futebol nem que me dessem um bilhete eu não ia, e ao banco ficava-lhe bem doar por cada atleta presente o valor que cada um paga.
A todos os intervenientes e leitores um grande abraço.
João Lopes
Vejam só o que encontrei hoje no Facebook! A selecção portuguesa de futebol lidera o ranking de despesas em estadias no Euro 2012:
1. Portugal – Opalenica 33.174 euros
2. Rússia – Varsovia 30.400 euros
3. Polónia – Varsovia 24.000 euros
4. Irlanda – Sopot 23.000 euros
5. Alemanha – Gdansk 22.500 euros
6. Rep. Checa – Wroclaw 22.200 euros
7. Inglaterra – Cracóvia 19.000 euros
8. Holanda – Cracovia 16.200 euros
9. Italia – Wieliczka 10.500 euros
10. Croácia – Warka 8.300 euros
11. Dinamarca – Kolobrzeg 7.700 euros
12. Espanha – Gniewino 4.700 euros
Estamos, ou não estamos, em crise? Também será interessante comparar esta tabela com o resultado final da competição… Vejam só quanto gasta o campeão europeu em título…
Estou totalmente de acordo, aliás nem sou tanto a favor da selecção quanto isso. Quando tivemos a possibilidade soberana de nos consagrarmo-nos campeões da europa, não fomos e ainda foram medalhados por isso pelo Sr. Presidente da Républica, mas nem pensei nestas considerações quando fiz as inscrições. Para mim correr é que interessa e só me foquei nesse aspecto, bem se ganhar ainda tenho uma borla para ver a selecção (EM LISBOA). Mal acabe de correr tenho de apanhar um avião……..
Correr pela selecção? não obrigado.
Eles é que terão de correr por nós.
Só dois comentarios.
Vitor Dias, não tema, continue a dizer o que pensa.
Jorge Teixeira: tenha juizo e lembre-se que se tem uma empresa que organiza eventos de atletismo no Porto, e se tem lucros dessa atividade como aliás tem que ser, a todos os corredores o deve. Então, não se arme em bom samaritano e não queira passar a imagem que o faz a bem do atletismo e que só isso o move. O que o move é o lucro e nada mais. Repare que o digo não por qualquer inveja mas porque essa tem que ser a razão da existência da sua ou de qualquer empresa. Mas encare as coisas com realismo e não com falsos moralismos
Os 5 euros vao na sua totalidade para a Associacao Novo Futuro que tem como missão criar Lares Familiares para apoiar Crianças e Jovens em risco, dando preferência a grupos de irmãos , sem distinção de idade, sexo, raça ou religião. E somente por esse motivo que vou participar nesta corrida!
Concordo plenamente com este artigo, não podia estar mais correcto.
E mais informo que no mesmo dia 2 de Junho pelas 18:30h em São Brás de Alportel (Faro) haverá a "1ª Corrida da ACS" de 9km, com a organização da Associação Cultural Sambrasense, equipa filiada na Associação Atletismo Algarve.
Nesta sim precisamos de apoio e participantes por ser a 1ª edição.
Espero que este ano corra bem para que no próximo possamos dar continuidade para o bem do desporto e do atletismo.
És escravo de um instituição bancária? Então porquê? Que se passou?
Não concordo com o post nem concordo com a esmagadora maioria dos comentários. O futebol ofusca as outras modalidades? Sim, mas não é por capricho é porque a grande maioria das pessoas segue o futebol. Alguém aqui falou que praticava orientação e que tinha de suportar os custos quando representava a seleção e tal. Orientação??! Estavam à espera do quê? E se de repente me apetecer fazer uma seleção de basquetebol sub aquático, também devo reclamar apoios? Só vejo comentários rassabiados por aqui. O futebol é o desporto que absorve mais rescursos porque é o desporto mais popular, mais praticado e, muita atenção aqui, que tem mais visibilidade. Numa palavra só… Ridículo.
Caro Miguel
Não vou falar do tema em causa, vou apenas informa-lo no que respeita à modalidade Orientação, pois vejo que fala sem conhecimento de causa.
Sabia que a Orientação existe há mais de 100 anos? Eis o organismo oficial?
http://orienteering.org/
Em Portugal a mesma tem mais de 20 anos:
http://www.fpo.pt
Existem milhares de praticantes em todo o mundo e já alguns milhares em Portugal.
Há campeonato no mundo e da europa da modalidade.
Sabia que todos anos existe uma prova em Portugal (Portugal O’ Metting) que é apenas e só a modalidade desportiva que mais atletas estrangeiros trás ao nosso país? (mais de 1400 no presente ano).
Nos países nórdicos, a orientação é uma disciplina desde a escola primária já há muitos anos (isto por si só demonstra a importância da mesma).
Como vê, não é propriamente uma modalidade parecida com o basquetebol aquático de que fala.
Antes de falar, devemos de nos informar…
Cumprimentos
Caro Celso,
Sei o que é a Orientação e fico muito contente por milhares o praticarem, mas essa não é a questão. Existem dezenas ou centenas de desportos e se cada um que os praticasse viesse reivindicar iguais apoios era o fim da picada. Não se pode comparar o futebol com a Orientação, da mesma forma que não se pode comparar a Orientação com o Basquetebol sub-aquático. Daí eu o ter feito. A mensagem que quis passar é que o ódio à atenção que o futebol recebe é um disparate. Quer comparar o número de adeptos de Orientação (se é que existem) com o número de adeptos do futebol? Quer comparar o número de praticantes de uma e de outra modalidade? Quer comparar também a visibilidade que cada uma dá ao nosso país? Todos estes aspectos contam para justificar a tal desigualdade de tratamento.
Já agora, nos países nórdicos eles gostam de curling e então? Na Índia joga-se cricket, na Venezuela joga-se baseball e no Canadá o Hóquei no gelo. Quer isso dizer que lhes devíamos dar também importância se algumas pessoas se juntassem para o praticar aqui?
Párem de agredir o futebol apenas e só porque conquistou as preferências da grande maioria dos portugueses (e do mundo). Em vez disso promovam o vosso desporto com as ferramentas que têm ao dispôr. Se o deporto for apaixonante com certeza que angariará muita gente. Se não for é porque não vale a pena…
Cumprimentos
Li com atenção todos os comentários e gostaria de deixar aqui algumas notas:
1. É um facto que o desporto mais emblemático de Portugal é o Futebol
2. É um facto que a RunPorto é uma excelente organizadora de provas
3.É um facto que vivemos em democracia, e que as nossas opiniões pode e devem ser expressas, desde que exista respeito.
4. O País no estado que está precisa é que os jogadores, directores e o resto dos tentáculos da seleção, corram é por nós.
5.As ferramentas de marketing, como toda a gente sabe recorrem a todas as estratégias, por forma a maximizar o produto que querem vender.
6. Toda a gente já percebeu que o BES viu nesta iniciativa o retorno desejado, com a publicidade que conseguiu.
7. A instituição que vai receber dinheiro, felizmente teve a sorte de ser ela a escolhida pelo departamento de marketing do bes.
Conclusão:
Adoro futebol, adoro corridas, adoro as provas que a runporto organiza, mas neste caso em concreto, vou pegar nos cinco euros e oferecê-los a uma instituição de caridade, e vou correr sozinho.
Não quero ajudar o BES, pq esta instituição e as outra bancárias, são das principais responsáveis pela crise profunda que se vive no nosso país.(dava para escrever muito sobre isto).
Em contra ponto, até me dá vontade de rir quando se fala em correr pela seleção.
O ordenado mensal mais baixinho dos convocados, dava-me de certeza para pagar 2 ou 3 anos de ordenados.
PS – Depois do jogo vergonhoso com a MAcedónia, se calhar vou rever a minha posição, e se calhar vou passar a achar que devemos todos ir correr pela seleção, mas para dentro do campo!!!
Bem haja a todos.
Sam Fischer é um jogo de palavras. Apenas porque pago uma hipoteca em que as taxas, comissões, impostos e juros representam uma fatia assinalável.
Ouvi certo dia o exemplo de comparar o padeiro com uma instituição bancária: Se o padeiro quiser vender o seu produto, tal como os bancos, poderia também inventar taxas de disponibilidade, comissões de transmissões, custos de transferência para além dos impostos.
Resultado: Ainda bem que apenas vende pão e não um produto.
Uma boa síntese, a do Jaime.
Assino por baixo.
Caro Miguel,
Aqui ninguém está contra o futebol, nem ressabiado, nem com ódio!
A maior parte de nós que criticamos esta (ridícula) corrida pela selecção adora futebol! Pessoalmente, sou sócio de dois clubes de futebol e, sempre que posso, vou aos estádios ver os jogos.
Só achamos que esta corrida, nos moldes em que é apresentada… não faz sentido e não vou repetir os nossos argumentos, pois eles já estão mais que explanados nos comentários anteriores.
No final do seu comentário, diz:
“Em vez disso promovam o vosso desporto com as ferramentas que têm ao dispôr.”
Repare, com esta corrida, o que foi pedido aos corredores foi para, com as suas ferramentas, promoverem o futebol.
O Miguel também diz:
“Se o deporto for apaixonante com certeza que angariará muita gente. Se não for é porque não vale a pena…”
Felizmente, o nosso desporto já tem muita gente a praticar, tanto é que o futebol pediu o “nosso” apoio.
Totalmente de acordo com o António Pinheiro. Eu não o diria melhor!
Claro que poderia argumentar com muita coisa como, por exemplo, os custos da diária da estadia da selecção na Polónia, com os altos custos dos chorudos prémios das eventuais vitórias e/ou da qualificação – 1/4, 1/2 final ou final…
Mas o que, basicamente, se argumentou aqui, dum modo geral, e pessoalmente, foi a questão do uso demagógico e oportunista da corrida. E, por consequência, os seus praticantes serem usados e depois descartados como se fossem saborosas pastilhas elásticas, ou os muito úteis e oportunos preservativos!…
Orlando Duarte
Vitor, deve estar muito contente, se queria publicidade ao blog, coisa que eu acho que não precisa, conseguiu!!!!