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Problema com Seguro Desportivo

O nosso leitor Mário Contreiras sente-se injustiçado com uma situação relativa a uma lesão e consequente diferendo com a Companhia de Seguros com quem tinha um seguro desportivo. Fica aqui a sua carta na íntegra na esperança que o seu problema seja resolvido e que o mesmo sirva de alerta para eventuais implicados.

“É com grande preocupação e responsabilidade, que exponho este caso, de uma participação que fiz à seguradora da Vitória Seguros.

No âmbito duma lesão, que me foi diagnosticada em meados de Maio do corrente ano, em consulta realizada com médico da Federação de Atletismo, Dr. Rafael Gonçalves, foi-me diagnosticado ESPORÃO CALCÃNEO.

A partir desse momento accionei a participação do seguro desportivo à Planicare,  entidade intermediária da Vitória Seguros.

Em Junho, fui consultado, pelo médico da Planicare, e foi-me confirmado o anterior diagnóstico.

Foi então, por sugestão minha, com conhecimento de causa, que sugeri ao médico da Planicare, que existia um método inovador (Ondas de Choque) para tratamento do mesmo.

Então, com autorização da Seguradora, iniciei as 3 sessões de ondas Choque, que o médico da clínica Dr. Mário Beça, prescreveu…

No dia 30 Agosto, fui consultado pelo médico da clínica, que concluiu ser necessário a realização mais 3 sessões.

Assim, foi pedido novamente, já com 1 sessão realizada, as diligências para enviarem, novamente TERMO DE RESPONSABILIDADE dos tratamentos a realizar.

Esperei, mais de 4 semanas, sem nenhuma resposta. Qual não foi meu espanto, no dia 1 Outubro ter recebido email do gestor da Vitória Seguros, Sr. Pedro Batista, estabelecendo com corpo clinico ALTA MÉDICA, sem uma consulta com médico, violando princípios básicos da medicina.

Com alguma dificuldade tive que pagar na clínica 225 euros, dos tratamentos que realizei.

Neste momento, com apoio da associação de Aveiro e da Federação, na pessoa do Presidente Sr. Fernando Mota, aguardo desfeito feliz de forma a credibilizar toda essa novela.

Tenho 20 anos de carreira e é muito penoso para mim estar sem treinar e competir há 4 meses. Deixei de poder exercer o meu correr por prazer.

Na verdade, com dificuldades dos clubes e com custos altíssimos dos tratamentos de lesões, nas clínicas, fica cada vez mais difícil praticar desporto em Portugal com regularidade.

Sem mais no momento

Saudações Desportivas”

Mário Contreiras

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Vitor Dias
Vitor Dias
Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007, completou 65 maratonas em 18 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt

2 COMENTÁRIOS

  1. Esta exposição de Mário Contreiras serve para uma reflexão a todos os agentes desportivas.
    Qualquer desportista ao pagar a sua taxa como segurado e após qualquer lesão, deve ser tratado e cuidado com toda a dignidade.As seguradoras por vezes não correspondem às solicitações que é zelar por quem contraiu uma lesão.Os atletas que servem o desporto, lutam com trabalho diário para o desenvolvimento desportivo.

  2. São muito importantes estes alertas.
    Quanto à situação clínica do Mário, estar ou não relacionada com a sua actividade física, isso já é outra questão. Mas a fazer fé nas suas declarações, ao não prestar um serviço que está obrigada a cumprir, a Seguradora agiu de forma leviana e deve ser responsabilizada por isso.
    Não devemos desistir de lutar pelos nossos direitos.
    Um abraço.
    JOAQUIM MARGARIDO

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