Todos ou quase todos nós conhecemos aqueles “artistas” que usam técnicas menos legais para no fim se congratularem com classificações muito acima das suas possibilidades. No entanto, há quem vá mais longe, chegando a “requintar” pormenores com o intuito de receber até prémios, sem que sequer tenham participado em determinada prova. Veja aqui um caso específico, desmascarado pela Revista Atletismo deste mês.
Nem mesmo a introdução do controlo por chips desmotivou os amigos da batota, aliás foi precisamente com a ajuda deste sistema que uma atleta amealhou alguns prémios na Meia Maratona de Lisboa deste ano e do ano passado e quem sabe em muitas mais.
A denúncia foi feita pela equipa Linda-a-Pastora que analisou os resultados da prova deste ano e do ano passado e com a ajuda de fotos, chegou à conclusão que determinado atleta correu com dois chips, um dele e outro de uma atleta do sexo feminino que amealhou prémio em ambas as competições, sem nunca ter alinhado à partida.
Neste caso, a batota não funcionou, tendo e muito bem sido os atletas desmascarados, com direito a foto na revista e tudo. Ainda bem que casos destes são divulgados e que os meios técnicos permitiram trazer a verdade ao de cima, para vergonha dos intervenientes.
Mesmo que os regulamentos prevejam a desclassificação destes atletas e a devolução dos prémios, será esta medida suficiente para dissuadir estes pseudo-corredores? Que sanção lhes poderia ser aplicada?
Deixo a pergunta em aberto, com a esperança que possam deixar aqui as vossas opiniões.
Tanto ele como ela deviam ser detidos e com fotos em todos os jornais desportivos.
As identidades dos referidos pseudo-atletas deviam ser fornecidos aos organizadores de provas e impedidos de participar em todas as competições que se realizam um pouco por todo o país, e até no estrangeiro se for caso disso.
Abraço.
É de lamentar que haja atletas com este tipo de comportamento, mas neste pais já nada me surpreende, infelizmente não se olha a meios para atingir fins, simplesmente vergonhoso.
Essa situação já a Revista Desportiva “O Praticante” mencionou nas suas edições de 2007 e 2008, referente à Corrida da Festa do Avante, onde não é um, nem dois a fomentar tal situação são inúmeros os atletas que na recta final para a meta, se intrometem entre os corredores, para receberem um prémio, tudo porque ao longo de toda a prova, não existe um ponto de controle.
Mas como se vê pela reportagem, até com controle, pode ocorrer um atleta apanhar dois fios e entregar a outro colega que não efectuou o percurso todo.
São situações que desabonam a verdade desportiva, não abonando a favor dos Clubes que acolhem tais atletas, muitas vezes com a bênção dos dirigentes dos citados, que querem ver o seu nome no pódio, de todas as formas, sem olhar a meios.
Deviam ser proibidos Clubes e atletas de continuarem a competir, quando tais situações se verificaram, porque os seus dirigentes têm também obrigação de zelar pelo exemplar comportamento dos atletas em representação do Clube.
e de lamentar que haja atletas fazer este tipo de vigarice.nao esqueçer que os a no porto os bispos os bertinhos os godinhos ver fotos do godinho na meia cortegaça
De facto é lamentável que haja pessoas ditas atletas, que tenham procedimentos destes. Sou atleta de pelotão (61 anos)entro em várias meias maratons e Grandes prémios, nunca desisti. Já fui prejudicado uma ou outra vez, e desagrada-me ver oportunistas do prémio a invadir o espaço dos verdadeiros atletas, no entanto, atrevo-me a sugerir, uma forma de eliminar estes BATOTEIROS, seria a utilização de Chip no Dorsal.
Mas não são só os batoteiros que nos surpreendem, também já fui prejudicado por organizações, nomeadamente, na Meia de Ovar /05-10-2008, não obstante ter entregue testemunhos e dorsal, nem sequer apareço nas classificações… e mesmo despois de ter escrito para o Sr. Presidente do Clube AFIS, que nem resposta me deu.
Por isso acho que no mundo do Atletismo deveria haver mais transparência e Camaradagem, porque é um desporto onde ela deveria ser mais evidente.
Fica aqui a minha opinião e o lamento.
L Dias
he he, ao Bispo, ultrapassei-o duas vezes na meia de Ovar e quando cortei a meta já ele lá estava refastelado a beber a sua água. O que significa que cortou caminho pelo menos 3 vezes.
Os clubes que acolhem esses pobres diabos é que ficam mal na fotografia.
Para todos aqueles que fazem batota, só existe uma solução, é a irradiação de todas as provas, quer sejam da federação ou promovidas por outra entidade.Verdade desportiva…
Olá, sou brasileiro. moro em São Francisco Xavier no estado de São Paulo. Morei no Porto por tres anos. Gostaria muito de restabelecer contato com um amigo daqueles ótimos tempos. Ele se chama Nuno Sá Lima e coincidentemente achei o seu nome neste site. Ele era jogador de basket, morava naquele bairro no início da Constituição e tinha uma Sofia na sua vida. Sou Maurício Moncosso, meu e-mail é [email protected], penso que através desse site poderei contactá-lo. Obrigado
Olá Mauricio
Fico contente caso tenha contribuído para o vosso reencontro. Já entrei em contacto com o Nuno Lima que o irá contactar concerteza.
Cumprimentos
Olá, Vitor
Parabéns pelo site. É muito bem desenhado, repleto de informações pertinentes e bastante crítico. Caso venha a retomar contacto com o Nuno, que espero ser o mesmo benfiquense fanático, você será informado. Obrigado pela força. Valeu!
Olá, Vitor
Obrigado pela força e parabéns pelo site. É dinâmico, cheio de informações pertinentes, abre espaço para interações críticas e muito bem desenhado. Sucesso sempre. Valeu!
Viva,
quero deixar o meu comentário porque nem a propósito ontem na corrida da Festa do Avante soube que não foram poucas as pessoas que antes do ponto de viragem na Avª da Républica voltavem para trás (o troço de ida é o mesmo da volta na zona ribeirinha do seixal). Isto para mim não só é uma falta de respeito mas é absolutamente ridiculo porque tira o espirito desportivo todo à coisa. Se a pessoa participa neste tipo de eventos parece-me que deverá ser acima de tudo pela convivência, para fazer novas amizades, para practicar desporto e superar desafios. Os batoteiros não possuem nenhum destes e concordo que de facto a utilização de chip (até por exemplo nos pontos intermédios de passagem) é uma dificuldade extra para este tipo de “atletas”.
Um abraço e boas corridas,
Francisco Monte
http://corrermelhor.blogspot.com/