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Quando o digital é inimigo do sofá

Quando o digital é inimigo do sofáO sedentarismo surge muitas vezes associado ao universo digital e ao excesso de distrações que nos rodeiam todos os dias. Embora esta ideia não seja de todo errada, este “veneno” do exercício físico e de uma vida mais saudável pode tornar-se um excelente antídoto quando bem utilizado. Existindo alguma força de vontade, os dispositivos digitais podem ser a alavanca necessária para iniciar uma rotina de corrida e um suporte essencial para monitorizar resultados, planear treinos com carga progressiva e, de certa forma, alimentar o “bichinho” pela corrida.

As aplicações de fitness que englobam a modalidade corrida, como as listadas em boomfit.eu, assumem-se desde logo como um dos usos mais óbvios do digital ao serviço da corrida e com vários propósitos. Numa primeira fase, estas aplicações podem ter o condão de encorajar um primeiro treino e de provocar aquele clique que por vezes parece impossível de acontecer. Se as manhãs frias ou o conforto do sofá são um problema para começar a correr, o ponto de viragem pode estar no compromisso assumido com um plano de treino de uma aplicação. Estes serviços tendem a mimetizar a linguagem dos videojogos, e essa estrutura com conquistas, barras de progresso e desafios são importantes para criar rotina de treino.

Para além desta associação ao gaming, as aplicações vocacionadas para o treino ajudam a monitorizar indicadores como o ritmo cardíaco, a distância percorrida ou a velocidade média ou máxima atingida durante o treino. Ter acesso a esta informação é importante para encorajar melhorias nos mais diversos parâmetros e, indiretamente, continuar a cumprir o plano de treinos com base em resultados. Esta presença de um “treinador digital” garante o acompanhamento que faz toda a diferença em matéria de atividade física.

Um dos motivos mais citados para o sedentarismo, como se lê em expresso.pt/, é a falta de tempo, problema que grande parte destas aplicações ajuda a mitigar. Ao obter planos de treino personalizados, o utilizador da aplicação já não corre apenas por gosto, mas também por resultados. Este é um pormenor que faz toda a diferença. A existência de planos e de uma ideia de progressividade faz com que as pessoas percebam completamente o impacto que o treino físico está a ter nas suas vidas.

Esta ponte entre o digital e as atividades que sempre associamos ao offline já não é uma novidade e está bastante sedimentada no mundo moderno. Tornou-se corriqueiro fazer compras através de aplicações ou sites de supermercados, encomendamos comida sem precisar falar com um ser humano e até nos divertimos sem sair de casa, visto que a indústria do entretenimento está cada vez mais focada no online, com serviços de streaming como a Netflix, plataformas de jogos como a Google Stadia e portais de casino online como os listados em GaloBonus.pt. Para além disso, consultamos documentação bancária através do digital e até fazemos consultas médicas de rotina, utilizando aplicações de seguros de saúde.

As aplicações vocacionadas para a corrida gozam já de uma popularidade incrível em países como os Estados Unidos da América, e antevê-se que outros países adotem os mesmos comportamentos. Um dos trunfos destas aplicações diz respeito à adaptabilidade aos diferentes públicos-alvo: desde a pessoa mais sedentária, que se prepara para fazer a primeira corrida nos últimos 20 anos, até a atletas profissionais. O grosso destas aplicações é gratuito, o que incentiva ainda mais a sua utilização. Se for para finalmente começar a correr e ver resultados positivos no dia-a-dia, por que não?

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Vitor Dias
Vitor Dias
Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007, completou 65 maratonas em 18 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt

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